sexta-feira, 25 de março de 2011

Trabalho de Adaptação ao Meio Aquático para Idosos

Artigo apresenta um programa de ensino, elaborado especificamente para este estudo, com quatro sessões, visando o aprendizado de habilidades que garantam independência motora durante a imersão, isto é, adaptação no meio aquático, para pessoas idosas.

Este programa é a primeira parte de uma intervenção hidroterapêutica planejada para ganho de força e mobilidade em idosos com idade entre 65 e 70 anos. A adaptação ao meio aquático é pré-requisito para o desenvolvimento desta intervenção, devido ao receio apresentado para a realização de atividades em meio aquático, comum nesta população, quando iniciam atividades de hidroterapia. O aprendizado de habilidades motoras no ambiente aquático deve proporcionar aos idosos independência do suporte físico do fisioterapeuta e aprendizagem das atividades motoras propostas de forma eficiente (principalmente durante atividades de deslocamento na água, mudança de direção e que exijam velocidade do corpo ou dos segmentos corporais). Foram sujeitos deste estudo 18 idosos. Avaliou-se o desempenho na realização de dez atividades motoras treinadas com base em um roteiro previamente elaborado e pesquisou-se também a pressão arterial e a freqüência cardíaca, como indicadores do estresse provocado pela realização de atividades na água. A avaliação foi realizada pela pesquisadora e por um observador independente, com concordância de 92% entre ambos. Encontrou-se que, o grupo apresentou 89,7% do aproveitamento esperado, na realização das atividades motoras propostas ao final do programa, associado com diminuição da pressão arterial da primeira para a quarta sessão. Concluiu-se que o programa de ensino de adaptação ao meio aquático proposto foi suficiente para produzir alterações nas repostas motoras dos participantes que apresentaram independência no meio aquático e, para estabilizar os níveis de pressão arterial e freqüência cardíaca que se mostraram elevados no início do programa, estando este aumento provavelmente associado à ansiedade e à insegurança física. Propõem-se pequenas adaptações ao programa com a finalidade de que os participantes atinjam 100% do aproveitamento esperado. escrito por:Juliana Monteiro fonte:http://www.chacaraklabin.com.br/colunas/colunas.asp?n_colunista=19&coluna=18

Nenhum comentário:

Postar um comentário